Diretor da ACIC participa de reunião do Fórum Parlamentar Catarinense

Diretor da ACIC participa de reunião do Fórum Parlamentar Catarinense

ACIC Concórdia


Notícia
Por ACIC Concórdia
em 08/07/2019
O diretor para assuntos ambientais e agropecuários da Associação Empresarial de Concórdia (ACIC), Vanduir Martini, participou na sexta-feira,dia 05, da reunião do Fórum Parlamentar Catarinense, composto pelos 16 deputados federais e três senadores do Estado. O evento ocorreu em Chapecó. Na oportunidade, foram discutidos diversos temas de interesse da região como: a Rota do Milho e a destinação de animais mortos.

Rota do Milho

A Rota do Milho é um novo trajeto para importação do grão para Santa Catarina, ligando o Paraguai a Dionísio Cerqueira. Atualmente, quando importado do Paraguai, o milho chega a Santa Catarina passando por Foz do Iguaçu, no Paraná. A implantação dessa nova conexão transfronteiriça encurtaria o trajeto, sendo uma luta antiga do setor produtivo do Estado.

Com a Rota do Milho, o produto seguirá o seguinte roteiro: será adquirido nos Departamentos de Itapúa e Alto Paraná, no Paraguai, passará pelo porto paraguaio de Carlos Antonio Lopez, atravessará o rio Paraná em balsas, entrará em território argentino pelo porto de Sete de Agosto e seguirá até a divisa com o Brasil, entrando pelo porto seco de Dionísio Cerqueira.

Sobre os trâmites burocráticos, Túlio Tavares explica que o assunto está no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para a implementação da primeira etapa, que é resolver o problema de certificação quando o milho atravessa a Argentina. “O trabalho é fazer a triangulação. O governo brasileiro já está tratando sobre isso com os argentinos”, comenta.

Carcaças

A respeito do problema da retirada e destinação adequada das carcaças de animais mortos em propriedades de Santa Catarina, Ricardo Gouveia explica que a situação segue sem solução. Ele ressalta que, em Brasília (DF), querem fazer uma nova consulta pública para debater o assunto. O secretário apelou aos parlamentares catarinenses que intercedam para que isso não ocorra.

Conforme Gouveia, o Estado desenvolveu um projeto piloto, que foi bem sucedido e deveria servir de modelo para o Brasil. “Não precisa outra consulta pública. Basta fazer uma normativa baseada em nosso exemplo”, diz. O processo de normatização já perdura por três anos e tem causado problemas para os produtores catarinenses, sem falar no perigo de contaminação.

Uma empresa recicladora de animais, localizada em Seara, precisou interromper as atividades, uma vez que aguarda autorização para poder comercializar a ração produzida. Mensalmente, ela coletava e processava 18 mil carcaças de animais mortos de 75 municípios do Estado. Com o serviço de coleta sendo prestado pelas prefeituras, aumenta o custo aos contribuintes.

Fonte: PG Comunicação

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